sábado, 29 de janeiro de 2011
Esperança
Tantas, tantas, tantas saudades que me sinto a sufocar.
Mas tenho que confiar no tempo, na amabilidade e na gentileza do tempo, pois não há nada a fazer contra o que está feito, pois fiz o que achei correcto fazer.
Mas tenho tantas saudades, tantas, tantas saudades… e à noite é sempre pior, especialmente quando acordo de madrugada.
Nessa altura, o sufoco transforma-se em desamparo e vertigem e comporto-me como uma criança, penso como uma criança, falo como uma criança, sinto como uma criança, soluço como uma criança.
Mas o que tem que ser tem que ser, e terei a força de o honrar.
Devo proteger-me e dignificar-me antes de mais nada.
Hoje, ao contrário dos outros dias, porque estamos ainda longe da noite e da madrugada, sinto-me já como uma criança pequena, tonta e infantil.
Sinto-me como a criança que insistentemente espreita pela janela, à espera que uma sombra se desenhe ao fundo do caminho, embora saiba lá bem dentro do coração, que ninguém jamais chegará.
Ora eu tento libertar-me da esperança e não abraçá-la, eu tento transformar a força de me querer convencer, na naturalidade de saber que, embora gostasse que assim não fosse, “o meu coração não retornará a casa”.
A esperança não nos presta sempre o melhor serviço…
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3 comentários:
Ainda acredito na Esperança....
Não termos esperança no que acreditamos, em nossos sonhos; nos trasnforma em pessoas vazias, com frio em nossos corações e emoçoes!
Se cuida LOBA! Ainda tenho muita ESPERANÇA em ti....
Atenciosamente:
A.N.
Já tinha saudades deste espaço, mas sempre tive "esperança" que voltavas.
Quando temos fé em algo só temos de acreditar que um dia acontece..
Talvez sob o nosso olhar, a gente ache que o tempo de Alguém foi curto. Mas sob a visão de Deus, foi o tempo suficiente para Esse Alguém deixar a mensagem que foca a nossa vida!
Fique tranquila, o tempo... só o tempo, naturalmente, retornará o equilíbrio em sua vida.
Procure ficar firme! beijos, querida, NTS
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